Essa vegetação típica do sertão, que ocupa cerca de 60% do território nordestino, caracteriza-se por possuir maioria da sua vegetação espinhenta (estépica) de clima semi-árido que se forma em uma zona de depressão entre o agreste nordestino e a Bacia do rio Parnaíba; Na vegetação destacam-se o mandacaru, xiquexique, marmeleiro, araticum, catingueira, juazeiro, juremas e outras mais de mil espécies catalogadas, sendo algumas endêmicas. A fauna é composta principalmente por répteis, aves e anfíbios. O solo é em torno de 50% sedimentar arenoso (que não consegue reter as águas da chuva quando caem) e a outra metade é litólica (rochosa) de origem variada. Cerca de 28 milhões de pessoas vivem nessa região dividindo-a em grande número de propriedades rurais, assim, a preservação desse bioma depende da vontade da própria população, já que 1/3 da energia vem da lenha, e boa parte, vive em situação precária agravada pelo regime das secas. Entre os projetos direcionados para a região (políticas públicas) inclui-se o manejo florestal sustentável, a transposição de águas do rio São Francisco, artesanatos com vegetação da floresta e doces, mostrando a potencialidade alternativa desse bioma e a criatividade da sua população.